Os vereadores Eduardo Kelton Fernandes Dantas de Resende, José Evaristo Pinto Oliveira, José Kleber Bezerra Carneiro Junior, Erenir Lima Tavares, Francisco Ivan Benicio de Sá, Maria Roselene Buriti Lima, Higo Carlos Nobre Cavalcante, Luiz Gonzaga Rodrigues de Lima, assinaram novo requerimento coletivo, requerendo que seja suspenso o processo licitatório para a contratação de empresa para prestação de serviços técnicos no acompanhamento e orientação das atividades e procedimentos do controle interno, destinados a atender as necessidades da Câmara Municipal de Quixadá.
De acordo o item 7.5 do edital, o preço básico anual, estimado pela presidência da casa responsável pela publicação do presente certame é de R$ 38.933,33 (Trinta e oito mil, novecentos e trinta e três reais e trinta e três centavos).
Os vereadores que assinaram apresentaram a justificativa de que a presidência já contratou um assessor jurídico, que é o advogado, Eudes Johnsons Tavares Pinheiro, e a casa dispõe regimentalmente da Assessoria Legislativa, sendo o advogado Antonio Ailson da Silveira Medeiro, responsável pela mesma. A Câmara conta ainda com um contador contratado para prestação de serviços de assessoria.
Diante do exposto observou que não há necessidade do serviço objeto da licitação, haja vista que o quadro técnico atual supre as demandas. Por esse motivo e pela casa passar por dificuldades financeiras, ora anunciado pelo presidente, foi solicitado através do requerimento o cancelamento da licitação de número já mencionada acima.
Contudo o requerimento foi votado nesta quinta-feira, dia 28, e foi desaprovado pelo plenário da casa.
Durante a votação houve momentos que levaram as pessoas que estavam no plenário as gargalhadas, houve um empate na votação, isso devido a “fugidinha” do vereador Laércio Oliveira, que no momento da votação não estava em plenário. Como houve empate coube ao presidente desempatar, e claro que fez isso a seu favor, ou seja, desaprovando o requerimento e continuando com a licitação.
A gestão de Pedro Baquit tem sido marcada por questões polêmicas, e tudo indica que os oito vereadores de oposição não darão trégua ao presidente.