O voto obrigatório brasileiro foi instituído com o Código Eleitoral de 1932 e mantido na Constituição de 1988, no artigo 14 do capítulo 4 – Direitos Políticos. Apesar da força do voto, poucos eleitores lembram em quem votaram nas eleições de 2010, quanto mais na de 2008. Dos que sabem, raros acompanham o mandato de seus representantes.
Certa pesquisa do Datafolha apontou que quase 1/3 dos eleitores esquecem o nome dos candidatos nos quais votaram. O levantamento mostra que a maioria dos esquecidos são do grupo que não tem preferência partidária. Os números refletem a falta de interesse do eleitor em anotar em um papel em quem votou e depois cobrar ou acompanhar.
O problema para esse esquecimento do voto é crônico e comum, porém tem um motivo: o excesso de candidatos. O eleitor que escolher o candidato derrotado não deve baixar a guarda. Ele contribuiu para a eleição dos vencedores do partido do candidato ou da legenda que escolheu. O ideal é cobrar os parlamentares e governantes do partido de sua preferência.
Todos têm direito de comparecer na Câmara e acompanhar o trabalho de um ou mais políticos daquele partido. É nosso dever cívico fiscalizar. O voto válido nunca é perdido.
A banalização do voto é cultural. A obrigatoriedade leva o eleitor a menosprezar esse instrumento. Muitos vão à urna porque podem ser punidos, e não por vontade própria, para melhorar o município.
Cobro aqui, que a disciplina Organização Social e Política Brasileira do quadro das escolas anos atrás deveria de voltar ser praticada por nossos professores. Os políticos de hoje a eles não interessa despertar a consciência política, assim os querem, para que nossos jovens não possam reviver sua pátria, sua terra e qualificar melhores escolhas, querem o continuísmo dos mesmos no poder, sem ideologia e desenvolvimento ao bem da coletividade.