Assistimos todos os dias uma dificuldade profunda que a Presidenta Dilma tem em relação à chamada base aliada. O fato vem ganhando grande visibilidade e preocupando a sociedade quanto aos rumos do governo, uma vez que existe a preocupação de a presidente ficar refém do amplo arco de aliança que a elegeu.
Casos como a votação do Código Florestal, a suspensão dos “restos a pagar” e a questão do sigilo dos documentos públicos são os mais recentes e com maior visibilidade.
Nestes casos, mesmo com uma posição tomada sobre os assuntos pela presidente, sua base de apoio rachou e causou constrangimentos entre os Poderes Executivo e Legislativo. Até o Presidente Lula foi chamado para ajudar nas negociações.
Por trás disso estão os interesses de vários partidos e lideranças pela divisão de cargos. Deste modo, enquanto a Presidenta Dilma não nomeia os cargos de segundo e terceiro escalões, o Poder Legislativo fica barganhando quando há alguma votação importante.
Além do fisiologismo, presente na grande maioria dos partidos, o que dificulta ainda mais a situação é que na base de apoio do governo existem políticos das mais variadas ideologias e interesses.
No caso do Código Florestal, por exemplo, a base se rompeu entre os ambientalistas que eram contra as alterações mais importantes, e os ruralistas, que mostraram suas forças ao vencerem a votação na Câmara.
Assim, apesar de a Presidente ter posicionamentos claros de esquerda e de compromisso com as classes mais desfavorecidas, muitas vezes fica impedida de administrar de forma a implantar suas idéias.
A Presidenta deve rever alguns posicionamentos e retomar as rédeas do Governo, aproveitando sua alta popularidade e sua firmeza de propósitos.
PARABÉNS PELAS MATÉRIAS,MUITO BOM JÁ ESTOU TE SEGUINDO.
ANTONIO DO BLOG SERTÃO9
VEJA!!!