O vereador Felipe Viana, PSD, denunciou da Tribuna da Câmara Municipal de Tauá na sessão de segunda-feira, 02, que o prefeito Carlos Windson demitiu dois Agentes de Cidadania, durante reunião com os profissionais. O parlamentar ressaltou que os contratos dos Agentes foram rescindidos sumariamente sem a instauração de processo administrativo disciplinar por parte da gestão municipal.
Felipe Viana disse que o caso será levado ao conhecimento do Ministério Público de Tauá, para garantir o retorno dos Agentes de Cidadania ao desempenho de suas funções. O vereador não pronunciou os nomes dos Agentes.
Viaturas da segurança municipal quebradas
O vereador também falou sobre a situação das forças de segurança sob a responsabilidade do município. “As duas viaturas do Pró-cidadania e a da Guarda Civil Municipal estão quebradas”, afirmou, pedindo providências imediatas para a solução do problema.
O líder do prefeito, vereador Chico Neto disse que as viaturas já estão na oficina e que é necessário cobrar do prefeito agilidade no conserto dos veículos. Felipe Viana disse que uma das viaturas do Pró-cidadania está na oficina há pelo menos 3 meses. A viatura do ROMU da Guarda Municipal está há 16 dias parada e o orçamento para conserto é de R$ 700,00, e apesar do valor considerado baixo, ainda não foi consertada.
Veículos estão parados em uma oficina mecânica aguardando o conserto.
Agentes de segurança reclamam
Agentes de Cidadania e Guardas Civis Municipais em postagens nas redes sociais disseram que por várias vezes já efetuaram despesas do próprio bolso para pagamento de pequenos serviços para manter as viaturas em funcionamento.
Profissionais da GCM também com seus próprios recursos, contrataram uma equipe de consultores para a a elaboração de um projeto de adequação a lei federal 13.022/14, trata da carreira dos Guardas Civis Municipais. A categoria afirma que o projeto foi entregue ao prefeito Carlos Windson há mais de 120 dias e até agora não foi dada nenhuma resposta sobre o andamento da matéria.
Os GCMs também dizem que até a farda e os equipamentos de proteção individual(EPIs) foram comprados com o dinheiro de seus próprios salários. Cada fardamento custou R$ 180,00.
Por Wilrismar Holanda/Rádio Difusora