Sem ascensão nos últimos anos, bem que o MDB liderado pelo Deputado Federal Eunício Oliveira tem se esforçado para mandar, sem êxito, recados para os demais grêmios políticos partidários no Ceará.
O partido que foi um dos mais concorridos no Estado, diminuiu os seus quadros de prefeitos, vices-prefeitos, vereadores, e demais lideranças, com diversas desfiliações, praticamente pela metade.
Perdendo muitos quadros partidários, a repercussão maior veio na última semana, quando da desfiliação do prefeito de Mombaça, Orlando Filho e todo o seu grupo político, dos quadros do MDB.
Orlando Filho fez uma nota oficial serena, enquanto o ex-senador Eunício Oliveira, reagiu lançando nomes ao pleito municipal de Mombaça em 2024.
O empresário Orlando Cavalcante, genitor do alcaide de Mombaça, não se manifestou ainda publicamente. “Eunício perdeu um grande aliado. Nos bastidores as motivações são bombásticas”, disse um ex-vereador de Mombaça.
A crise ainda está por vir, segundo nota divulgada no Jornal O Povo, que cita os ex-deputados estaduais do MDB, Leonardo Araújo e sua esposa, a presidente do MDB mulher Ana Paula, bem como, o secretário estadual e ex-deputado, Audic Mota, que estão descontentes e estarão deixando o partido em breve.
CRISE INTERNA
O MDB deve sofrer novas perdas nos próximos dias, além do Secretário de Relações Federais do Estado, ex-deputado Leonardo Araújo, estão de saída do partido, a prefeita de Paramoti, Telvania Brás; o prefeito em exercício de Pacatuba, Rafael Marques, dentre outras lideranças. Os alcaides estão tratando suas filiações com o REPUBLICANOS, do ex-senador Chiquinho Feitosa.
Leonardo Araújo ainda deverá ouvir o aval do Governador Elmano de Freitas, mas a decisão de sua saída já é praticamente irreversível. Araújo foi um dos primeiros MDBistas a tomar conhecimento da saída do MDB do prefeito Orlando Filho e de seu pai, empresário Orlando Cavalcante.
Leonardo se solidarizou com a história de ambos e disse sentir na pele o mesmo sentimento de insatisfação.
“O grande problema do MDB no Ceará é a necessidade que Eunício tem de provar para si mesmo, à sociedade e para a família, em especial à herdeira de Paes de Andrade, Dona Mônica, que não errou ao jogar o partido ao limbo para apostar em seu sobrinho Daniel, que é uma excelente pessoa, mas inábil do pondo de vista político, de diálogo e de grupo”, disse.
Segundo Leonardo Araújo, “política não se faz só, nem com interesses exclusivamente pessoais. Daniel, herdou de Eunício a vaidade exagerada e, especialmente, o oportunismo que não se concretiza em dias atuais em meio às redes sociais e informações em tempo real”, registrou o ex-deputado.