A deputada Augusta Brito (PCdoB) vai comandar novamente a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa, pelo biênio 2019/2020. A parlamentar foi reempossada no cargo de procuradora pelo presidente da Casa, deputado José Sarto (PDT), em evento especial na manhã desta sexta-feira (15/03). Na oportunidade, a parlamentar entregou ao presidente da Casa o relatório de atividades dos últimos dois anos.
A composição da Procuradoria conta ainda com as deputadas Patrícia Aguiar (PSD), como 1ª procuradora adjunta; Aderlânia Noronha (SD), como 2ª procuradora adjunta, e Dra. Silvana, como 3ª procuradora adjunta.
A procuradora informou que, nesse novo biênio, vai dar continuidade às ações exitosas que já existem, como a Caravana de Combate à Violência contra a Mulher. “Passamos por mais de 20 municípios, com público em torno de oito mil jovens, e pretendemos continuar com esse trabalho de esclarecimento e conscientização”, assinalou.
Entre as novas propostas, a deputada destacou a criação de uma Procuradoria da Mulher Itinerante, com a finalidade de visitar os municípios verificando como cada um realiza o enfrentamento à violência contra a mulher.
Outra medida seria se aproximar de vereadores do interior para propor a criação de procuradorias da mulher nas câmaras municipais. A ideia é incentivar a organização de redes de enfrentamento, aproximando as mulheres do interior do debate sobre seus direitos.
A parlamentar também comemorou o anúncio feito pelo governador Camilo Santana de que a Casa da Mulher Cearense será levada para todas as regiões do Ceará, sendo a primeira na região do Cariri.
O senador Cid Gomes (PDT/CE) também participou da cerimônia de posse e afirmou que Augusta Brito realiza esse trabalho com muita dedicação e responsabilidade. “Eu a conheço desde criança e posso afirmar que ela não se contenta apenas em cuidar dos municípios de sua região. O trabalho que desenvolve vai além e abrange todas as mulheres do Ceará”, observou.
De acordo com ele, no Brasil, ainda consiste um desafio reconhecer as mulheres e seus direitos. O parlamentar acredita que eles só serão garantidos, efetivamente, quando a quantidade de mulheres na política e em cargos de direção seja proporcional à porcentagem existente na sociedade.