Qualquer dia, qualquer hora vamos assistir espantados a uma cena de choro com soluços deste frágil governador do Ceará.
Tá na cara, é visível. Os nervos do presunçoso e perdulário rapaz sem tutano, não foram feitos de titânio, enferrujam rápido demais. Esse Camilo, diria Brizola, “trata-se de um “punho de renda no poder”; ou como diz Roberto Requião, “um piá de prédio”, criado à barra da saia da mamãe, fora da realidade, longe da fortificadora pressão fática do mondo cane.
O Ceará está assim, o Brasil assiste solidário, nervos à flor da pele. Em nervous or mental breakdown, como dizem em Sobral. Qualquer barulho, “é tiro”; uma moto em sua direção, “é assalto”, onde perde-se no mínimo o celular ou a frágil vida biológica.
Definitivamente, Fortaleza (a cidade mais libanesa do ocidente) não merece passar por isso. Não mesmo.
E estes boçais governantes cearenses continuam a tuitar seus tristes monólogos de idealização publicitária — “somos o mais”, “somos o melhor” — que derretem no fogo desta chuva de balas, sendo todos imediato dissolvidos pelo sol cearense famoso por derreter até catedrais.
Ontem mesmo, essa situação escaldante derreteu o salto alto do boçal prefeito de Fortaleza, o manequim roliço da Gucci, que de manhã disse, jactando-se, ter adquirido equipamentos de Israel para combater o crime; e no final da tarde viu suas inúteis torres fixas crivadas de balas.
Mas o pior de tudo é saber que a idealização neoplatônica foi causa de toda essa crise. Mexeram no sistema policial cearense, acabaram nosso modelar sistema de informações, que funcionava muito bem como braço preventivo. Eis a questão central, o Ceará está sem prevenção. Todo o sistema de segurança só é acionado a partir da ocorrência.
Isso dá no que já deu…
por Norton Lima Júnior