A Câmara Municipal de Quixadá realizou audiência pública para tratar da prestação de serviços da Enel em nossa cidade. A audiência realizada no plenário da instituição, contou com a presença do promotor de justiça, Dr. Cláudio Chaves, do defensor público da comarca de Quixadá, Dr. Júlio Cezar Matias, do presidente da OAB subsecção de Quixadá, Dr. Davi Costa Pordeus, da representante do Procon da Câmara, Dra. Jamille Lima, como também de diversos representantes da sociedade civil organizada, órgãos de defesa do consumidor, populares e vereadores. A Enel enviou uma comitiva de seis representantes da entidade.
A audiência teve início com o pronunciamento de populares, que demonstraram imensa insatisfação em diversos quesitos do fornecimento de energia elétrica em nosso município. “Existe um completo descaso da Enel com a zona rural em Quixadá, algumas vezes passamos até três dias no escuro, sem falar nesse aumento abusivo que eles definiram agora. Para o homem do campo, até um real a mais faz falta no orçamento” disse Pedro Bezerra, representante do Sindicato da Agricultura. “O que todos nós queremos, é apenas sermos respeitados como usuários, é injustificável que todos os dias recebamos reclamações sobre o fornecimento de energia elétrica” afirmou Carmélio Maia, presidente do CDL de Quixadá.
Os vereadores também tiveram a oportunidade de fazerem suas críticas, observações e questionamentos. “A Enel é um claro exemplo das privatizações que não deram certo, isso está claro com o péssimo atendimento aos consumidores” enfatizou o vereador Jackson Perigoso. Representando a Enel Ceará, o ouvidor geral da companhia, Risonaldo Alves, disse que é dever da concessionária sanar todas as demandas dos usuários, e se mostrou surpreso com a imensa insatisfação na prestação de serviços. Ficou decidido juntamente com os representantes do ministério público e da defensoria pública, que na próxima segunda-feira haverá uma audiência técnica na sede da OAB para formatação e posterior assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para condicionar de forma legal todas as demandas da população de Quixadá junto à Enel.