O governo Lula prometeu picanha, mas, no fim das contas, tirou do pobre até o café de todo dia. Entre discursos populistas e promessas de fartura, a realidade bate à porta: a inflação corrói o poder de compra, o feijão e o arroz pesam no bolso, e até aquele cafezinho, companheiro de tantas jornadas, virou artigo de luxo.
A esperança de dias melhores foi trocada por um carrinho de supermercado mais vazio e contas que não fecham no fim do mês. Enquanto isso, quem prometeu abundância saboreia banquetes, deixando para o povo apenas o gosto amargo da decepção.
Com a popularidade em queda e a insatisfação crescendo segundo as últimas pesquisas de opinião, o governo terá que decidir se encara os problemas de frente ou se continua apostando na narrativa de promessas. Enquanto a mesa do povo fica cada vez mais vazia, resta saber se o Planalto tentará reconquistar apoio com ações concretas ou se continuará apenas servindo discursos — acompanhados de café ou churrasco, dependendo da ocasião.