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Cidades

Se o colapso da falta de água chegar, Ceará tem muito a aprender com SP e ES

A chance de racionamento de água no Ceará se deve a possibilidade de uma 6ª quadra chuvosa seguida abaixo da média

Engana-se quem pensa que falta de água é um problema do semiárido. Regina Pimentel, que mora no bairro República, região nobre de Vitória, no Espírito Santo, garante que economiza como pode, mas reclama porque outras pessoas não colaboram.

Desde setembro, a capital capixaba reduziu a oferta de água porque os dois rios que abastecem a cidade estão abaixo do nível crítico.

A crise no sistema Cantareira, que armazena a água da grande São Paulo, foi manchete das páginas dos jornais e da televisão no período crítico, em 2014, quando chegou ao chamado volume morto.

O professor de Engenharia Ambiental da Universidade de São Paulo (UFC) José Carlos Mierzwa aponta dois motivos que levaram a capital econômica do país a um colapso.

Nessas condições, o governo de São Paulo implementou o sistema de contingência. Quem economiza 20% de água recebe desconto na tarifa. Quem aumenta o consumo sente no bolso. A mesma medida foi tomada pelo governo do Ceará, mas o objetivo de economia não foi alcançado.

Mas o professor José Carlos explica que multas não substituem o principal: o planejamento. Com quase 3 milhões de habitantes, a Região Metropolitana de Fortaleza é abastecida, especialmente, pelo Açude Castanhão, que está com apenas 5,5% de sua capacidade.

O especialista em Recursos Hídricos da Universidade de Campinas (Unicamp) Antônio Carlos Zufo lembra que existem alternativas. Uma delas é a dessalinização de água do mar, já usada em outros países.

Iniciada de fato em 2008 e com muitos atrasos, a obra de transposição do Rio São Francisco só deve ficar pronta em 2017. Enquanto isso, o governo implementou medidas como a construção de adutoras e a cobrança da taxa de contingenciamento para quem não economizar água.

Mas o desperdício tem suas causas: o professor Antônio Carlos Zufo lembra que boa parte da água se perde nas tubulações.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que sejam consumidos 110 litros de água em média diária por pessoa. Esse índice chega a 130 litros no Ceará. A chance de um racionamento de água no Ceará se dá por conta da possibilidade de uma quadra chuvosa abaixo da média em 2017.

No entanto, a Funceme diz que as chances de se ter chuvas abaixo, acima ou igual à média histórica são iguais. O órgão vai continuar monitorando o fenômeno El Niño, responsável pelas poucas chuvas na região e a La Niña, que dá condições de melhores precipitações.

Fonte: Tribuna do Ceará

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