O número de telefones celulares do Ceará passam a operar com o nono dígito a partir deste domingo (31). A mudança vai afetar 11,9 milhões de aparelhos no estado. O prazo para a mudança foi estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Além do Ceará, como os DDDs 85 e 88, também terão nove dígitos a partir de 31 maio os estados de Alagoas (DDD 82), Paraíba (DDD 83), Pernambuco (DDD 81, 87), Piauí (DDD 86, 89) e Rio Grande do Norte (DDD 84). Com a mudança, os usuários dos cinco estados devem acrescentar o nove na frente dos números de celulares, que passarão a ter o seguinte formato: 9xxxx-xxxx. Os números de telefones fixos não precisarão do nono dígito.
IMPLANTAÇÃO
Na primeira fase de implantação, as chamadas para telefones celulares realizadas com apenas oito dígitos ainda serão completadas para adaptação das redes, mas o usuário ouvirá uma mensagem orientando sobre o novo formato de discagem. Na segunda etapa, o cliente ainda ouvirá uma mensagem de orientação, porém a chamada não será completada. E, após o período de transição, as discagens com oito dígitos não serão mais permitidas.
De acordo com TIM, Oi, Claro e Vivo, quatro operadoras que trabalham no Ceará, os clientes já estão recebendo mensagens de texto informando sobre a mudança na discagem de chamada. Os usuários também tirar dúvidas nos sites das quatro operadoras. A operadora Claro também informou que a implantação do nono dígito vem sendo avisada em mensagens nas contas.
A mudança, que já foi feita nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima, atende a resolução nº 553 da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), de 14 de dezembro de 2010. O nono dígito na telefonia móvel será implementado em todo o Brasil até o fim de 2016.
No caso das mensagens de texto, o convívio duplo também acontece até 9 de julho. Depois dessa data, a ausência do nono dígito vai impedir que a pessoa receba a mensagem.
O plano da Anatel prevê que até 2016 todos os celulares do país terão o nono dígito. Essa medida foi adotada devido à escassez da oferta de novos números em grandes centros, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, mas será estendida ao restante do Brasil para padronizar os números e evitar confusão.