O que era para ser uma disputa eleitoral acabou se tornando um verdadeiro vexame jurídico. O prefeito Jaime Veras sofreu a terceira derrota consecutiva nos mesmos processos que investigam abuso de poder econômico e uso irregular de recursos na campanha. A Justiça Eleitoral foi clara: manobras não serão mais toleradas.
Na mais recente decisão, o juiz Gustavo Farias Alves, da 108ª Zona Eleitoral de Chaval, rejeitou novos embargos apresentados pela defesa, classificando os argumentos como “malabarismo retórico” e “manifestamente incabíveis”. Segundo o magistrado, a estratégia da chapa tem sido protelar o processo com recursos infundados, tentando evitar o julgamento do mérito.
As ações foram movidas pela coligação Barroquinha Meu Amor (PT/PCdoB/PV), que acusa Jaime e sua vice de irregularidades na campanha. A Justiça já rejeitou três tentativas da defesa:
1. Sentença de mérito reconhecendo irregularidades;
2. Embargos negados por falta de fundamento;
3. Novos embargos rejeitados com advertência.
A decisão se apoia na Súmula 01 do TRE-CE, que proíbe o uso de embargos para rediscutir decisões já tomadas. Com isso, Jaime Veras se vê cada vez mais isolado juridicamente, e restam apenas os últimos recursos já protocolados.
O caso tende a entrar para a história política de Barroquinha como exemplo de má condução jurídica e eleitoral.