Parafraseando Blaise Pascal, eu digo que “a política tem razões que a própria razão desconhece”. Essa frase do físico, filósofo, matemático, moralista e teólogo francês citado acima, se aplica muito bem ao governador Wellington Dias, que embora conheça a natureza, a lógica e o pragmatismo peemedebista, insiste, assim, como a ex-presidenta Dilma Rousseff em se manter atrelado ao PMDB.
Analisando o comportamento do governador piauiense, o ainda petista Wellington Dias, é possível perceber o jogo que esse político está fazendo, ao insistir na permanência do PMDB na base de sustentação do seu governo. Ocorre que como qualquer governo estadual, o governo do Piauí depende fundamentalmente do governo federal, sobretudo, estados pobres como o Piauí, cuja economia local para girar, depende das transferências constitucionais – que consistem no repasse dos recursos provenientes da arrecadação de tributos federais.
Como o governador Wellington Dias precisa de alguém ou de um partido para estabelecer e manter um diálogo com o presidente da república, o governador do Piauí insiste em manter os partidos que apoiam o governo Temer na sua base de sustentação, embora ele saiba que esse apoio lhe é provisório e que ele tem dia, mês e ano para acabar.
Dilma Rousseff e o PT de maneira ingênua, imatura e equivocada, insistiu em se manter atrelada ao PMDB e outros partidos com o mesmo perfil do partido de Temer e o que se viu, foi o PT ser traído covardemente e despudoradamente e acabou sozinho.
Com base nesse raciocínio é possível concluir que Wellington Dias está num mato sem cachorro. A não que ele resolva mudar de partido.
Fonte: PortalAZ